sábado, 26 de março de 2011

O Mar

A trágica voz rouca, enquanto o vento
passava como o voo de um pensamento ...

Olha meus olhos morena,
porque a aventura é ficar,
se a minha terra é pequena
eu quero morrer no mar.

E se o negro é a tua cor
respirando devagar,
depois do amor meu amor,
que quero morrer no mar.

Se a força é a tua virtude,
e tu a desejas usar,
diz com atitude,
eu quero morrer no mar !

Ao nascer do dia,
numa praia fluvial
com um sol intenso,
nós cobertos de sal,
ao pé da barragem,
nós tentamos tirá-lo,
é preciso coragem !

Ó mar cheio de esperança e majestade !?

Donde vem essa voz, ó mar amigo?
Talvez a voz do Portugal Antigo,
chamando por Camões numa saudade !
A nossa sociedade, a nossa mocidade,
o orgulho do país, o orgulho de uma cidade !

Moldei as chaves do mundo,
a que outros chamaram seu,
mas quem mergulhou no fundo
do sonho, esse, fui eu.

O meu sabor é diferente,
provo-me e saibo-me a sal,
não se nasce impunemente,
nas praias de Portugal !



Diogo Rebelo

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Amor

Procurei em todos os livros do Mundo
E nada encontrei que te descrevesse
Andei por todas as terras
E ninguém te conhecia
Perguntei aos rios, aos lagos, às flores e florestas
E ninguém te avistou
Irei a Marte, à Lua, a Júpiter
Para ver se é lá que te escondes
Não sei o que és…
Porque não te vejo se te sinto?
Porque há gente que não te sente?
Porque há guerra no Mundo se tu existes?
Mostra-te aos terroristas
Mostra-te aos ladrões
Mostra-te às pessoas más
Eu não preciso que venhas mostrar-te
Porque sinto-te no meu coração
Mostra-te a quem não te sente

Amor onde te escondes?

Margarida Pereira

A dança do C

Um dia o cão, o cavalo, o caranguejo
a cegonha, o coelho e centopeia
repararam que os seus nomes
começavam todos por C
Disseram ao mesmo tempo:
Que castiço!

A cobra, o camaleão, o coala
e o camelo, lá no deserto,
repararam que os seus nomes
também começavam por C
E disseram todos assim:
Que castiço!

Veio logo um canguru de longe,
A gritar: Esperem,
esperem aí por mim!

Cláudia Silva e Sara Carvalho

Poema das letras



Ao nosso
Blog queremos dar um
Carinho
Dando
Este poema
Feito por nos, somos
Gloriosos naquilo que fazemos, aqui
Há
Imaginação pois lemos nos
Jornais e
Livros
Más e boas
Notícias mas
Optimistas temos de ser
Para enfrentar o mundo
Que nos
Rodeia
Sim , somos
Talentosos
Um dia, mais tarde
Veremos quando já formos velhos e usarmos
Xaile ficaremos felizes por ver esta
Zona onde partilhamos os nossos talentos!!!!!

Trabalho realizado por. Alexandra, Diana, Filipa e Inês.

Será Que?

Pensando no futuro
Vivo minha vida atribulada
Divirto-me, mas escrevo
Não falo mais nada
Sei que vão começar a dizer
Que escrever é coisa linda
Mas isso já eu estou farto de saber
Pois essa é a minha vida
Durmo e sei que vou acordar
Para no dia de amanhã
Continuar a viver
E o sol radiante e belo poder olhar
Esperança e luz trago no peito
Vida e felicidade vejo no céu
Acordo com um brilho nos olhos desfeito
Mas com tudo aquilo que é meu
Será que é isso?

Tiago 8ºD

"A vocação de Bentinho"

Continuação de um texto com o título “A vocação de Bentinho” (Livro Ser em Português 8 pág. 102) em que tínhamos de imaginar um diálogo entre José Dias e a D. Glória, mãe de Bentinho.
José Dias caminhava em direcção à sala de estar, onde se encontrava Dona Glória a tomar o seu chá de camomila. As suas mãos tremiam devido ao nervosismo que o consumia: o que estava em questão não era apenas o sonho de Bentinho, estudar as leis na Europa, mas também o seu, viajar pelo continente que tanto adorava. Para além disto, ele sabia que a Dona Glória era uma pessoa autoritária e não era fácil fazê-la mudar de ideias.
- Boa tarde, Dona Glória!
- Boa tarde, José Dias.
- Como tem passado?
- Bem, obrigada por perguntar. E o menino?
- Humm, b-bem, minha senhora.
- A que vens? Olha que o Bentinho não está cá, se ele quem procuras.
- Pois, eu sei, Dona Glória! Na realidade vinha falar consigo.
- Verdade? Passa-se alguma coisa com Bentinho?
- Sim, não, mais ou menos…
- “Mais ou menos” não é resposta. Deixa-te de rodeios e responde à minha pergunta.
- Humm… ah…ah… como hei-de dizer?
- Agora que vejo, o menino está muito nervoso.
- Estou?!... Talvez um pouco. Pois, Dona Glória, trata-se de uma assunto sério.
- Um assunto sério?!
- Sim, Dona Glória, é sobre o futuro do seu filho, o que ele quer ser quando for adulto.
- Ah isso, é óbvio que ele vai ser padre.
- Isso não é justo, as pessoas deviam seguir os seus sonhos.
- Os seus sonho, como assim?
- As suas vocações. O Bentinho quer ser advogado, quer ir para a Europa estudar as leis… ai, ai a Europa!
- Advogado? Estudar as leis? A Europa? O Bentinho nunca me falou disso.
- Sim, Dona Glória. A senhora vai-lhe partir o coração se não o deixar seguir a sua vocação. E se a deixa mais descansada, posso acompanhá-lo… à Europa.
- Não, eu não posso partir o coração de Bentinho, do meu querido filho. Vou falar com ele e se for mesmo esse o seu desejo, o deixarei ir… e o menino pode ir com ele.
- Boa, a Europa. Nem sei como lhe agradecer.
- Vá chamar o Bentinho que eu tratarei desse assunto.
- Com certeza, Dona Glória. Iupi!!!

Salomé Carvalho e Ana Pinto

Palavras

Palavras
São ecos na minha voz
São objectos degradados pelo Homem
Criadas e feitas de mais palavras
São magia da voz de um profeta
Juntas através da caneta de um poeta
Palavras
São sensações magníficas
Que acendem um coração
Que nos fazem dar a mão
Palavras
Fazem-me pensar
Dizem-me como fazer
E aquilo que quero ter
E tentar
Escritas e amadas
Porém deterioradas
Mas não deixam de ser palavras


Tiago 8ºD

Junto do Mar




Junto do mar sentei-me tristementeQue busca e hesita  inquieto e intermitente
Na praia deserta brincando com a areia
No silêncio que apenas quebrava a maré cheia.

Queria tudo esquecer, tudo abandonar
Num barco em pleno alto mar
Ó mar cheio de esperança e majestade
Donde vêm essa voz cheia de mágoa e saudade.

Sei que há um corpo nunca encontrado algures no mar
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim
E eu continuo a olhar
Seres um milagre criado para mim

Valeu a pena?
Tudo vale a pena depois da leitura deste poema.

   Trabalho realizado por: Alexandra,
   Inês, Vasco, João Mendonça

Vig, a Ilha

Na obra “Saga” gostei particularmente da ilha de Vig, terra Natal de Hans, onde as portas das entradas são baixas e a ínsula é rodeada por muitos rochedos. É uma ilha no Mar do Norte e tem muitas falésias. Tem também uma vila costeira, com ruelas, um cais, uma praia e um promontório. Há também uma igreja luterana e uma floresta de abetos que rodeia a casa onde vive Hans e a sua família.

Sara Carvalho